quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Conto erótico 8 – O novo funcionário




Já estava de saco cheio de trabalhar naquela lojinha de fotos sem graça, no centro comercial de Ouro Preto, quando Léo foi trabalhar lá. Eu não tinha interesse nenhum em ninguém daquele lugar, os homens mineiros são meio sem graça e meu chefe ficava dando em cima de mim como quem está passando fome na rua! Mas para minha alegria, o Léo chegou. Um mineirinho sem muitos atrativos, mas que fez piscar minha intuição de que ele valeria a pena. Não sei se eu já contei, mas eu tenho um dom: eu sei quando o cara é bom de cama só de olhar pra ele. Isso acontece desde que eu era criança, mas naquela época, não entendia o porquê, hoje, anos de experiência depois, eu sei, simplesmente sei quando um cara vale a pena. E com ele não foi diferente.

De início não tínhamos muito que falar, eu era a garota do Rio de Janeiro e ele o cara novo na loja. Passava a maior parte do dia na frente do computador fazendo suas restaurações e almoçava sempre sozinho. Alguém precisava quebrar aquele gelo todo. Um dia resolvi chamá-lo pra tomar umas cervejas com o pessoal depois do trabalho pra que todo mundo se conhecesse melhor - isso sempre funciona, não importa em que lugar do mundo você esteja! Léo era muito tímido, mas era uma gracinha. Conversamos civilizadamente por algum tempo e quando os litros de cerveja já estavam fazendo efeito na minha pessoa, não perdi tempo: ‘quero transar com você’ e o agarrei no meio do bar. Foi o beijo mais estranho que já dei na minha vida, levando em consideração que eu estava bêbada e ele estava tentando fugir de mim! 
No dia seguinte eu não tinha cara pra olhar pra ele, nunca tinha me arrependido de nada ate aquele dia. Foi uma doideira assustar o garoto assim, do nada. Mas no final do dia, quem sairia assustada seria eu.

Já estava me trocando quando meu telefone tocou uma mensagem, normalmente eu descarto assim que vejo que é de um número desconhecido, mas quando li a primeira frase, fiquei super empolgada... “Você quer transar comigo? Então vem.” O resto da mensagem continha o endereço de um motel fora da cidade (o mal de cidade pequena é isso, tem que fazer tudo pelos arredores pra ninguém ver...), o número do quarto e um telefone fixo para confirmar se eu iria. Liguei na mesma hora, do outro lado ele perguntou: “vem?” Óbvio que eu iria, já tinha feito papel de idiota no bar, não ia deixar passar essa. A (des)vantagem de ter um namorado explorador, é que ele nunca está em casa. Voei para lá, tomei banho, catei uma lingerie de oncinha e fui doida pra dar. Não levou muito tempo pra chegar ao endereço e eu fiquei pensando que se eu não tivesse ido, ele gastaria uma nota pra ver TV e se masturbar pensando em quão filha da puta eu era. Mas lá estava eu tocando a campainha.

Léo estava à vontade, parecia até que estava em casa. Eu não consegui dizer nada apenas sorri. Entrei dando aquela olhada de identificação de local e me senti bem. Por educação ou timidez, não sei dizer até hoje, ele ficou só me olhando. Eu já fazia aquele jogo há muito mais tempo que ele, e sabia exatamente o que fazer. Abri a blusa sem pressa, olhando bem nos olhos dele que acompanhavam cada movimento que eu fazia de longe, parecendo me estudar. ‘Estou aqui pra transar com você, não é isso que você quer?’ Ele só assentiu e encheu as mãos com meus seios ainda dentro do sutiã. Foi uma coisa meio louca, eu arranquei a roupa dele se quisesse muito descobrir o que tinha ali embaixo, que não era mentira. Depois de deixá-lo só de cueca, eu o joguei na cama e comecei a chupá-lo. Ele era maravilhoso em comprimento e largura e fazia com que eu tivesse mais vontade de chupá-lo. Eu subia e descia com facilidade, ia o mais fundo que podia e olhava bem nos olhos dele, isso fez com que ele gozasse rápido, enchendo minha boca de porra. Trocamos de lugar e ele me chupou, adorei aquela língua subindo e descendo em mim. Eu me contorcia com todas as minhas forças, mas não gozei, ainda não era hora. Ele me colocou de quatro apoiada na cama e foi com toda força, puxava meu cabelo e me batia. Ele era muito bom no que estava fazendo, metia com velocidade e ritmo e estava me deixando doida. Eu o deixei deitado na cama e fui pra cima dele, cavalguei deliciosamente enquanto ele arranhava minhas costas e me chamava de vagabunda, vadia e piranha. Ele tinha um pau bem gostoso e me deixava descontrolada, eu queria muito gozar nele.

Ele me mandou parar e voltou a me chupar, estávamos num meia-nove quando ele gozou novamente na minha boca e em seguida eu gozei na dele. Estava exausta, fazia tempos que não curtia uma transa assim tão intensa. O Léo além de ser tímido era carinhoso, ele foi bem gentil ao ver que eu estava cansada e abriu sutilmente minhas pernas pra continuar me penetrando. Ele metia bem devagar agora, olhando pra mim, me beijando na boca e no pescoço. Ele realmente era muito bom. Ficamos nesse namorico por mais algum tempo, até meu telefone tocar e me lembrar que eu tinha que ir pra casa.

No dia seguinte foi tudo muito bem, cada continuou com seu trabalho fingindo que nada tinha acontecido. Duas semanas depois eu estava fora da loja. Nunca mais saímos, foi uma foda única, pra ficar na lembrança mesmo.  


Imagem: Intenet

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