Eu conhecia
Laura desde a infância. Éramos aquele tipo de amiga/irmã e fazíamos quase tudo
juntas e eu sempre a admirei. Nossa amizade foi fiel por muito tempo, até que
um dia o destino resolveu nos pregar uma peça de muito mau gosto e fomos
separadas. Eu nunca esqueci de Laura, ela vagava na minha memória como uma alma
perdida e eu comecei a pensar em alguns momentos particulares que tivemos. Como
no dia em que fomos pra uma casa de praia e dividimos a cama de um mezanino e
naquele dia eu me flagrei olhando pra ela enquanto dormia. Ou da vez em que ela
me apresentou um namorado que eu –secretamente- disse não prestar pra ela. Foi
então que eu percebi que sentia muito mais que admiração por ela.
Durante
muitos anos da nossa separação, tive pequenas informações sobre ela: os amigos
que ela estava fazendo, os lugares onde frequentava, as festas que fazia, os
vícios que eram desaprovados pelos pais e principalmente a opção sexual que
adotara. Era muito diferente da menina meiga, gentil e de seios pequenos que eu
conheci quando criança, Laura agora gostava de ‘meninos e meninas’. E isso
explicava meu comportamento nada sutil e educado quando ela me apresentava a
alguém, eu tinha ciúmes dela. Dos meninos que a beijavam e dos que certamente a
levaram pra cama.
Desde que
soube que Laura era bissexual, minhas fantasias com meninas giravam entorno
dela. Uma vez me peguei na banheira imaginando ela ali comigo. Sentada entre
minhas pernas, com os cabelos num coque mal preso que deixavam fios soltos pela
nuca. As pernas flexionadas e o queixo apoiado nos joelhos enquanto eu
esfregava suas costas. Lana Del Rey cantando Vídeo Game no fundo do banheiro
iluminado por velas. Eu realmente tinha um puta tesão nela.
Num dia que seria um dia como outro qualquer, reencontrei
Laura no Facebook. Ela parecia impossivelmente mais linda do que quando a
conheci, os olhos verdes mais expressivos que alguém poria ter estavam ali, me
fitando. O sorriso travesso em uma – agora – mulher travessa. Laura reacendeu
em mim um fogo que só Brielly era capaz de acender. Eu a desejava. Muito. Todos
os dias.
Muito tempo
depois do nosso “reencontro” Laura me chamou pra conhecer o apartamento dela,
agora era uma mulher independente e morava sozinha. Eu não sabia como me
comportar e durante todo o trajeto dirigi pensando: é só uma visita, nada vai acontecer. Somos duas ex-melhores amigas
adultas e que querem matar a saudade. Não vamos transar! Ela abriu a porta e disse um Oi cheio de
animação, mas ver Laura ali, parada no batente da porta, me mostrou como eu
estava errada.
Eu não
resisti, estava excitada de mais pra pensar e quando dei por mim, já estava em
cima dela. Por uma fração de segundo achei que ela recuaria, mas não. Ela
retribuiu meu beijo, me agarrou pela cintura e me puxou pra dentro do
apartamento. Quando nossas bocas se soltaram, ela me olhou bem nos olhos e
disse ‘achei que você nunca ia sair desse armário’ e riu e de repente estava
arrancando minha blusa. Eu sempre sonhei por aquele momento e não podia
acreditar que estava acontecendo. Laura me beijava com tanta paixão que, de vez
em quando, mordia meus lábios e isso me deixava com mais tesão ainda. Lá estava
eu sendo devorada pelos lábios apaixonados da minha musa inspiradora, semi nua
no meio da sala dela. Eu realmente não sabia o que fazer, então ela fez.
Depois de
tirar minha blusa, foi beijando meu pescoço, meu ombro e meus seios. Ele
passava a língua nos meus mamilos de uma maneira que nenhum homem tinha feito
antes. Ela foi descendo e abaixando o cós da minha calça. Meu corpo reagia a
todos os estímulos que ela causava. Segurei suas mãos antes que pudessem
alcançar minha calcinha, me abaixei junto dela e comecei a beijá-la, sem
pressa, espantando todo medo e nervosismo que havia em mim. Ele usava uma blusa
sem sutiã e o bico do peito podia ser sentido por cima do tecido, ela tinha
seios fartos e era uma delicia segurá-los, mas não e contentei com tão pouco e
cai de boca neles. A deitei no cão e comecei a sugá-los, Laura tinha um gosto
fantástico e se contorcia de tesão cada vez que eu mordia seus mamilos. EU a
desejava. EU a queria. Era a MINHA boca deveria estar nela e não o contrario.
Tirei completamente sua roupa e contemplei sua pele branca quase sem pelos. Ela
era ainda mais linda nua.
Beijei novamente seus seios, sua barriga, sua cintura e sua
virilha. Senti o cheiro dela. Beijei sua coxa direita e ela se abriu pra mim.
Eu sorri. Beijei a esquerda e ela se virou de costa. Eu sorri de novo. Subi até
sua nuca e fui deslizando minha língua por ela. Acariciei suas costas, beijei a
linha da coluna dela e pousei calmamente minhas mãos em sua bunda. Ela rebolou
nelas. Beijei cuidadosamente a linda divisória de suas nádegas e ela se
arrepiou inteira. Segurei com força uma das nádegas dela e bati. Ela se
inclinou em minha direção. Beijei a marca a vermelhada de meus dedos em sua
bunda e bati de novo. Ela se virou de frente pra mim novamente, suas mãos
acariciavam os próprios seios enquanto eu tirava minha roupa. Ela me provocava
com aqueles olhos verdes, fazia caras e bocas e alisava o próprio corpo. Me
ajoelhei diante daquela mulher linda e sem pensar duas vezes cai de boca nela.
Como era gostosa. Estava quente e úmida e conforme eu ia chupando o grelo dela,
mais molhada ela ficava. A penetrei com um dedo e ela gemeu de prazer, eu fazia
movimentos sutis quando ela começou a se pressionar contra mim. Ela queria
mais. Enfiei outro dedo e ela continuava vindo contra mim. Aumentei a
intensidade das dedas e Laura gozou. Ficou se contorcendo e gemendo e agarrando
o tapete. Eu ao parei de enfiar meus dedos e de chupar aquela boceta com a qual
havia sonhado tantos anos. Eu poderia ficar ali pra sempre, chupando minha ex-
melhor amiga no meio da sala dela e vendo-a gozar na minha língua. Mas tudo o
que vi foi um estalar de dedos na minha frente.
Texto:Laila Oliveira
Imagem: Internet
O conto foi bom, mas o final foi brincante... Atenciosamente "Luísa"
ResponderExcluirNao da pra realizar todas as nossas fantasias. Algumas ficam so em pensamentos mesmo....
ResponderExcluirSendo brincante ou não foi surpreendente. Ficou com aquele gostinho de querer mais. Espero q tenha uça continuação..... P.S.G.D
ResponderExcluirAhh, as fantasias sexuais que reinam em nossas mentes férteis...
ResponderExcluirDe fato, boa parte das mulheres que conheci mantinhas esse desejo de forma platônica.
Bom mesmo é ir a luta e deixar rolar.
Também acho que merece um continuidade mais contudente, use essa sua mente "entendida" e provoque as Meninas presas no armário.
beijos LAILA!!